é um dos mais importantes e tradicionais procedimentos de investigação geotécnica a ser executado em obras de engenharia, e o mais utilizado no Brasil pela sua eficiência e simplicidade na obtenção de resultados. Consiste na coleta de amostra semi-deformada, retirada de metro em metro e na cravação de um “barrilete” amostrador padrão de um peso de 65kg solto em queda-livre a uma altura de 75cm, estabelecendo uma relação que se transforma em SPT (Standard Pentration Test) e serve como referencia para os cálculos dos projetos de fundação. O relatório consta com um gráfico dos valores de penetração obtidos, a classificação das camadas geológicas, e informações do nível do lençol freático. A sondagem termina ao atingir a profundidade desejada ou quando atingir a condição de impenetrável a percussão. O registro do nível d’água deve ser feito no dia seguinte ao ensaio para evitar a influencia da circulação de água.
Normas de referência:
ABNT NBR 6484:2001 – Sondagem de Simples Reconhecimento de Solo com SPT
ABNT NBR 6502:1995 – Solos e Rochas Terminologia
ABNT NBR 7181:1984 – Solo Análise Granulométrica – Método de Ensaio
ABNT NBR 8036:1983 – Programação de Sondagem de Simples Reconhecimento do solo para fundação de edifício – Procedimento
ABNT NBR 13441:1995 – Rochas e Solos – Simbologia
Uma sondagem é uma investigação do subsolo que busca avaliar as condições do terreno onde será feita a construção e influencia de maneira decisiva tudo o que é feito no projeto de fundações. É o primeiro passo para o entendimento do terreno, e, se é imprecisa, compromete o projeto e a execução da obra. Nesse método são observados: a descrição das camadas atravessadas, os valores dos índices de resistência à penetração (SPT) e a posição do nível d’água.
A única forma para um correto dimensionamento das fundações é através da execução de uma sondagem. Apesar da experiência do profissional e do conhecimento prévio do local serem importantes, as sondagens são indispensáveis. Sem uma investigação do terreno, o dimensionamento é feito com suposições, e não informações concretas.
Este tipo de informação normalmente é empregada com o intuito de agradar o cliente, buscando gerar alguma economia (especialmente em períodos de crise). Trata-se de um procedimento inadequado do ponto de vista técnico, condenado pelas boas práticas de engenharia e em última análise, contra a Norma Brasileira de Projeto e Execução de Fundações (NBR-6122).
Pelo contrário. A economia ganha ao não se fazer uma prospecção do terreno é mínima pois o valor dos serviços é uma parte ínfima do valor total da obra. Economiza-se pouco e corre-se o risco de uma falha que pode comprometer toda a obra. Além disso, os resultados podem indicar um tipo de fundação mais barato que o originalmente proposto.
Sim. Diversas empresas executoras não tem condições técnicas para uma correta prospecção. Nesses casos a sondagem acaba sugerindo resultados equivocados. Procure se informar da idoneidade da prestadora e nunca contrate utilizando o preço como o único critério.